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Ronaldo Coutinho explica julho mais quente dos últimos 35 anos
Em Concórdia, julho fechou quase quatro graus acima da média.
E isso tem uma explicação: o bloqueio atmosférico. As informações são do engenheiro agrônomo da emissora, Ronaldo Coutinho do Prado. De acordo com o que ele explica em entrevista à reportagem, o frio costumeiro da época estava ali, no entanto, este bloqueio impediu que ele tomasse espaço e derrubasse as temperaturas do período.
“São ventos em altura que acabam atrapalhando e não deixam o ar frio subir de maneira rotineira. Porque frio tinha, o que não tinha era condição para ele subir com frequência, por isso tivemos esse problema de julho quente, que deve fechar entre primeiro, segundo ou terceiro mais quente. O bloqueio agora foi rompido e o inverno volta ao normal dele”.
A tendência, porém, é que isso mude a partir de agora. As temperaturas já começaram a cair um pouco mais e agosto e os próximos meses devem ser mais frios. “Agora, vai ser um agosto muito mais pra frio, de normal a frio. O pessoal vai sentir bastante a diferença. Vai continuar com chuva irregular. Vai ter alguns dias de frio ainda em meses de outubro e até dezembro”, explicou ele.
Em Concórdia, a temperatura de julho ficou cerca de 3,5ºC acima da média. Mas esse calorão todo não ficou restrito somente à região e ao Estado. Diversos lugares do Brasil tiveram um julho com temperaturas altas, batendo recordes em mais de quatro décadas.
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